UMA DEFESA DA POESIA E OUTROS ENSAIOS é uma brilhante peça de discussão filosófica que apresenta todo o poder de argumentação, beleza, intelecto e imaginação do poeta Percy Shelley. A obra declara o ‘valor essencial e a natureza ideal’ da poesia e é a mais importante obra em prosa do autor. Seus argumentos são apresentados de modo vívido e de maneira convincente. Nesta sua produção, datada de 1815, mas só publicada 18 anos após sua morte por sua esposa, a também escritora Mary Shelley – autora das obras ‘O Último Homem’ e ‘Frankenstein’ – Shelley apresenta belíssimos discursos sobre o Amor, a Vida, a importância da Poesia na vida dos Homens, além de discorrer sobre Deus, a vida futura e a razão da existência da Humanidade. Apresenta argumentos sobre o porquê da Poesia tornar todas as coisas mais belas, exaltando a beleza daquilo que por si já é belo. Ele associa na poesia e em seus outros ensaios o júbilo e o horror, o pesar e o prazer, a eternidade e a mudança; subjuga a luz para revelar todas as coisas irreconciliáveis, transmutando tudo aquilo que toca e tudo que necessita existir para que a vida tenha sentido.
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Percy Bysshe Shelley (1792 — 1822) foi um dos mais importantes poetas românticos ingleses. Famoso por obras tais como Ozymandias, Ode to the West Wind, To a Skylark, e The Masque of Anarchy, que estão entre os poemas ingleses mais populares e aclamados pela crítica. Seu maior trabalho, no entanto, foram os longos poemas, entre eles Prometheus Unbound, Alastor, or The Spirit of Solitude, Adonaïs, The Revolt of Islam, e o inacabado The Triumph of Life. The Cenci (1819) e Prometheus Unbound (1820) são peças dramáticas em 5 e 4 atos respectivamente. Ele também escreveu os romances góticos Zastrozzi (1810) e St. Irvyne (1811) e os contos The Assassins (1814) e The Coliseum (1817). Shelley foi famoso por sua associação com John Keats e Lord Byron, além de ter sido casado com a romancista Mary Shelley. Em 8 de julho de 1822, de Pisa para Livorno, Shelley foi aconselhado a esperar mais um dia para sair em seu barco, devido ao mau tempo. Mesmo assim partiu, e o barco se perdeu na tempestade. Morreram Shelley, Edward Williams e o grumete Charles Vivien.[7] Após algum tempo, o mar devolveu os corpos. Percy foi encontrado na praia perto da Via Reggio, tendo no bolso uma edição de Sófocles e o último volume de Keats. Os corpos foram enterrados nos locais onde foram encontrados, como mandava a lei, jogando cal nas covas. Apesar do regulamento, sob influência do ministro britânico em Florença, as autoridades entregaram o corpo de Shelley. Foi erigida na praia uma fornalha, perto da foz do Rio Serchio, e em 16 de agosto de 1822, o corpo foi cremado, e o coração foi retirado por Trelawny e entregue a Byron, que o entregou a Hunt e esse a Mary. As cinzas foram enterradas no mesmo cemitério de seu filho, [8] [9] o Cemitério Protestante, em Roma. Seu túmulo tem a inscrição em Latim Cor Cordium (‘Heart of Hearts’) e, em uma referência à morte no mar, umas linhas de ‘Ariel’s Song’ da A Tempestade, de Shakespeare.