‘Pensar é estar doente dos olhos’, disse Alberto Caeiro. Pode ser que você ainda não tenha se dado conta disso, mas o fato é que todas as coisas belas do mundo são filhas da doença. O homem cria a beleza como remédio para a sua doença, como bálsamo para o seu medo de morrer. Pessoas que gozam saúde perfeita não criam nada. Se dependesse delas, o mundo seria uma mesmice chata. Por que haveriam de criar? A criação é fruto de sofrimento. – Papirus Editora
สารบัญ
Apresentação
I. O médico
II. O médico à procura do ser humano
III. Em defesa da vida
IV. O anestesista
V. A doença
VI. O acorde final
VII. A chegada e a despedida
VIII. Saúde mental
IX. A morte como conselheira
X. Quero viver muitos anos mais…
XI. Tempus fugit – Carpe diem
เกี่ยวกับผู้แต่ง
RUBEM ALVES – Estudou Teologia e foi pastor até 1963. Tornou-se mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary (Nova York, EUA) e doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary. Foi professor por muitos anos e, no início da década de 1980, tornou-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Possui mais de 50 obras publicadas em diversos idiomas. Autor de crônicas e de livros infantis e sobre educação, ele guia seus leitores pelas paisagens da beleza e considera seus companheiros de viagem filósofos como Bachelard e Nietzsche, além de poetas como Fernando Pessoa, Adélia Prado e Cecília Meireles. Mineiro, é fácil perceber sua veia de contador de estórias. Mas nota-se também sua vasta cultura, como ele mescla conhecimento com sabedoria e traduz isso numa escrita simples, de frases curtas. O certo é que suas obras nos ajudam a refletir sobre o que realmente importa na vida, a voltar os olhos para o que há de mais humano, para o essencial.