Sobre o título, o autor comentou em entrevista: ‘Parece um título doido’.
Que bom que ele sabe, não é!? Mas a explicação vale. Há os pensamentos diurnos, aqueles que a gente pensa porque tem de pensar. Incluem obrigações, raciocínios matemáticos, históricos, conjunturais. Análise das circunstâncias em que estamos mergulhados no dia a dia, esforços variados para compreender os outros e suas atitudes.
Mas, felizmente, há também aqueles pensamentos que surgem do nada. Em geral, além de imprevistos, eles são divertidos, frutos de uma observação de um outro Eu que vive escondido dentro de nós. São imagens que nos levam por caminhos nunca dantes trilhados, que tangenciam nossa atenção desperta.
O livro traz uma reunião de ideias e pensamentos nascidos assim, num golpe de vento, num estalo.
สารบัญ
Sobre música clássica e Coca-cola
Sobre lobos e virtudes
Liturgia do silêncio
Meu pai
Nona
Quanto anos você não tem?
Música
A bela azul
Amizade
Padre Léo
Jai
Oblíquo
As lâmpadas e a inteligência
Educação
Sucesso
Maturidade
Albert Camus
Os pés têm a mesma idade
Susto
O benefício da dúvida
Da tragédia e da beleza
Comunhão
Inspiração
Como as nuvens
Céus
Ética e trapaça
Dropes: Do prazer de ler
Fala
Exílio
Pedido da alma
Outro nome
Do desejo de aprender
Mulher com uma vela
Relatório
Sugestão
Mosaicos
Bom lugar para uma sepultura
Dropes: Autores
Diário
Boiadeiros e psicanalistas
O múltiplo e o simples
De onde? Quem gostaria?
Casamento
Bolha Terra chamando…
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Estudou Teologia e foi pastor até 1963. Tornou-se mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary (Nova York, EUA) e doutorou-se em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary. Foi professor por muitos anos e, no início dos anos 80, tornou-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Possui mais de 50 obras publicadas em diversos idiomas. Autor de crônicas, de livros sobre educação e infantis, ele guia seus leitores pelas paisagens da beleza e considera seus companheiros de viagem filósofos como Bachelard e Nietzsche, poetas como Fernando Pessoa, Adélia Prado e Cecília Meireles.
Mineiro, é fácil perceber sua veia de contador de estórias. Mas nota-se também sua vasta cultura, como ele mescla conhecimento com sabedoria e traduz isso numa escrita simples, de frases curtas. O certo é que suas obras nos ajudam a refletir sobre o que realmente importa na vida, a voltar os olhos para o que há de mais humano, para o essencial.