O Auto da Feira foi representada ao mui excelente Príncipe el-Rei D. João, o terceiro em Portugal deste nome, na sua nobre e sempre leal cidade de Lisboa, às matinas de Natal, na era do Senhor de 1527. O Auto inicia-se com um monólogo de Mercúrio, o deus do comércio. Este faz referência a outros Deuses que se encontram no reino dos céus (Saturno, que representava o tempo; Marte, deus da guerra: Vénus, deusa do amor e da beleza; Júpiter, o pai dos Deuses) assim como a alguns signos do Zodíaco. Adaptação de Alexandre Azevedo para a peça o Auto da Feira de Gil Vicente.
Yazar hakkında
Alexandre Azevedo (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1965) é um cronista, teatrólogo, romancista, contista, ensaísta e autor de livros infantis, além de um dos maiores colecionadores de arte naïf do Brasil. Atualmente reside em Ribeirão Preto, São Paulo. Alexandre Azevedo é casado com Elisa Bechuate Azevedo (escritora e consultora de etiqueta e comportamento), com quem tem três filhos, Fernanda, Clarissa e Pedro Alexandre.
Publicou mais de 100 obras, algumas delas elogiadas, comentadas e prefaciadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Manoel de Barros, Lourenço Diaféria, Isaias Pessotti, Carlos Herculano Lopes, Affonso Romano de Sant'Anna, Adelino Brandão, Márcio José Lauria e Carlos Augusto Segato. Dos programas que participou, destacam-se o do ‘Programa do Jô’ e da Rádio Senado, comandado pela escritora Margarida Patriota.