O vocábulo diocesaneidade é novo na linguagem teológico-eclesial. É uma dimensão da vida da Igreja a ser discutida, aprofundada e vivenciada pelos presbíteros e pelos fiéis. É uma das grandes riquezas que Concílio Vaticano II nos proporcionou quando tratou da Igreja particular, isto é, da diocese. Ainda que não tenha utilizado tal expressão, o Concílio abriu caminho para que a Igreja pudesse discutir e apresentar novas propostas de compreensão de si mesma. Corresponde à pertença e ao amor que o presbítero diocesano tem e manifesta para com a sua diocese; ao respeito e carinho que tem para com o seu bispo diocesano; ao compromisso com a fraternidade para com os membros do presbitério e ao amor incondicional ao povo da comunidade paroquial à qual foi destinado, ou ainda a outros serviços, tais como os de formadores nos seminários, capelães, administradores curiais, coordenadores de pastoral, professores etc. Para a autêntica vivência da diocesaneidade, os presbíteros, particularmente os diocesanos, devem ter uma compreensão abrangente e significativa sobre outras duas dimensões muito importantes: a esponsalidade e a incardinação.
Yazar hakkında
Edson Pereira pertence ao clero da diocese de Cachoeira do Sul (pároco da paróquia São José, em Cachoeira do Sul-RS). É mestre em Teologia, especialista em Formação Humana, graduado em Filosofia, Teologia e Administração de empresas. Psicólogo clínico e organizacional, coordenador diocesano de pastoral e assessor eclesiástico da Pastoral Familiar do Regional Sul 3/RS, foi reitor do seminário maior Maria Mãe do Redentor.
Eduardo da Costa pertence ao clero da diocese de Joinville-SC. É mestre em Direito Canônico e em Filosofia. Graduado em Teologia e Filosofia, atualmente é professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Santa Catarina e vigário judicial e presidente do Tribunal Diocesano Eclesiástico da diocese de Joinville. É coautor e organizador do livro Ensaios em perspectiva filosófica e teológica (volumes I e II) da Editora Mundo Acadêmico.