A poeta mineira Adriane Garcia, muito ativa nas redes sociais e por sua militância literária, é uma voz lírica que celebra a natureza em sua relação tensa com a humanidade – por culpa nossa, claro. Nas palavras da poeta Ana Elisa Ribeiro, coordenadora da coleção, ‘Não é de guerra, mas é de tensão, de crítica, de ironia, de denúncia. Tem um calor de debate, de diálogo firme. Com ela não se nina, mas se desperta’.
A Biblioteca Madrinha Lua pretende reunir poetas que nos aparecem pelas frestas do mercado editorial, pelas fendas do debate literário amplo, pelas escotilhas oxidadas, enquanto mergulhamos na literatura contemporânea. Já no final da vida, Henriqueta Lisboa, nossa poeta madrinha, se fazia uma pergunta dura, sem resposta previsível, em especial para as mulheres que escrevem: ‘Terá valido a pena a persistência?’. Vamos juntas dando belas respostas.
Про автора
Adriane Garcia, poeta, nascida e residente em Belo Horizonte. Publicou Fábulas para adulto perder o sono (Prêmio Paraná de Literatura 2013, ed. Biblioteca do Paraná), O nome do mundo (ed. Armazém da Cultura, 2014), Só, com peixes (ed. Confraria do Vento, 2015), Embrulhado para viagem (col. Leve um Livro, 2016), Garrafas ao mar (ed. Penalux, 2018), Arraial do Curral del Rei – a desmemória dos bois (ed. Conceito Editorial, 2019) e Eva-proto-poeta (ed. Caos & Letras, 2020). Participa de várias antologias. Tem poemas traduzidos para o inglês e o espanhol em diversas revistas no exterior. Em 2017 foi co-curadora do FLIBH, juntamente com o escritor Francisco de Morais Mendes.