A historiadora e vencedora do Prêmio Pulitzer explica, com clareza cruciante, por que as elites democráticas de todo o mundo estão se voltando para o nacionalismo e o autoritarismo. Eleito o Livro do Ano pelo The Washigton Post e pelo The Financial Times.
Dos Estados Unidos e Grã-Bretanha à Europa continental, Ásia e América do Sul, as democracias liberais estão em risco, enquanto o autoritarismo está em ascensão. Em O crepúsculo da democracia, Anne Applebaum, ganhadora do Prêmio Pulitzer e uma das primeiras jornalistas a soar o alarme das tendências antidemocráticas no Ocidente, expõe o magnetismo do nacionalismo e da autocracia. Ela afirma que sistemas políticos com crenças radicalmente simples são por natureza atraentes, sobretudo quando beneficiam os que são leais a eles e excluem todos os demais.
Anne Applebaum afirma que ‘Os autoritários precisam de pessoas para promover tumultos ou iniciar golpes. Mas também de pessoas que saibam usar uma sofisticada linguagem legal, capazes de afirmar que ir contra a Constituição ou distorcer as leis é a coisa certa a fazer. Eles precisam de pessoas que deem voz às queixas, manipulem os descontentamentos, canalizem a raiva e o medo e imaginem um futuro diferente’.
Os partidos autoritários e nacionalistas que surgiram no interior das democracias modernas oferecem novas trajetórias para a riqueza e para aqueles que aderem a eles. Anne Applebaum descreve alguns dos novos defensores do iliberalismo em vários países e demonstra como eles usam teorias da conspiração, polarização política, mídias sociais e alguma nostalgia para mudar a sociedade.
Ao dissecar de maneira brilhante as mudanças que têm abalado o mundo, O crepúsculo da democracia traz uma discussão urgente e um vislumbre fundamental do caminho de retorno aos valores democráticos.
Про автора
Anne Applebaum foi uma das primeiras jornalistas a alertar sobre a interferência russa nas eleições americanas e sobre as tendências antidemocráticas na Europa. Seu artigo de 2018 na Atlantic, ‘Um alerta para a Europa’, inspirou este livro e foi finalista do Prêmio National Magazine. Após dezessete anos como colunista do Washington Post, tornou-se colaboradora da Atlantic em janeiro de 2020. É autora de três obras sobre a União Soviética, premiadas e aclamadas pela crítica: A fome vermelha: a guerra de Stalin na Ucrânia, também publicada pela Editora Record; Cortina de Ferro: o esfacelamento do Leste Europeu, 1944-1956; e Gulag: uma história dos campos de prisioneiros soviéticos, vencedora do Prêmio Pulitzer.