O que hoje chamamos de relação de causa e efeito é a constatação de que um determinado fenômeno segue a outro. Nada mais atual e moderno, presente em textos de filósofos do século XXI. Esta é uma das ideias do filósofo britânico David Hume, explicada em Investigação sobre o Entendimento Humano. Hume era empirista, ou seja acreditava que todo conhecimento provém da experiência. E toda ideia verdadeira procede da impressão. Sua obra procura responder questões sobre a origem e a validade de tudo que podemos conhecer. As ideias de Hume criaram a base do neopositivismo. Este livro é um desdobramento revisto do Tratado da Natureza Humana, que publicou em três volumes, ao longo de seis anos. Foi finalizado em 1748 e se tornou uma de suas obras mais famosas.
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David Hume é considerado um dos mais importantes pensadores do iluminismo escocês e da própria filosofia ocidental. Nasceu em Edimburgo, capital da Escócia, em 1711, e morreu no ano de 1776 na mesma cidade. A família queria que seguisse carreira jurídica, mas Hume optou pela sua grande ambição: a filosofia. Locke e Berkeley eram os grandes pensadores daquela época. Em busca de novos conhecimentos, Hume partiu para Flèche (França), onde, à sombra de Descartes, redigiu seu Tratado da Natureza Humana, obra em três volumes, entre 1734 e 1740. Na França, foi secretário do general Saint-Clair, e depois voltou à Escócia, onde foi biblioitecário da Advocacia de Edimburgo