Na perspectiva dos estudos linguístico-discursivos, o objetivo principal desta obra é descrever e explicar os mecanismos sócio-histórico-ideológicos que sustentam a pretensa invisibilidade do racismo no Brasil, ou seja, assume-se que vem do discurso – intrínseco à língua, mas sem se limitar a ela, como mostra a análise de fotografias, ilustrações e pinturas – aquilo que permite a cegueira social coletiva que insiste em negar o racismo no país, mesmo em face de sua explicitude.
Про автора
Hélio Oliveira é doutor em Linguística pela Unicamp, com período de pesquisa na École des hautes études en sciences sociales (EHESS – Paris), projeto de pesquisa financiado pela FAPESP; mestre em Linguística pela Unicamp; especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela UFF-RJ; especialista em Design Instrucional pela UNIFEI-MG; graduado em Letras/Licenciatura pela UNIFEOB – São João da Boa Vista-SP. Atuou como professor efetivo (titular) de Língua Portuguesa na rede pública do estado de São Paulo, como orientador no curso de Especialização em Gestão Pública na UNIFESP, campus Osasco-SP, e como professor nos cursos de Letras e de Pedagogia na UNIFEOB. Atualmente trabalha como pesquisador associado ao grupo Fórmulas e Estereótipos: Teoria e Análise, sediado no IEL / Unicamp e é membro do comitê de popularização de linguística, na Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN). Interessa-se principalmente pelo estudo de discursos de ódio e intolerantes, discursos atópicos e por estratégias de divulgação científica. Publicações recentes são: Escola (e linguística) é lugar de política? Uma análise discursiva da Escola Sem Partido e Rumor público: polêmica e fórmula discursiva.