Uma democrática ‘eleição’ foi o método utilizado para esta antologia hoje clássica: treze especialistas, entre críticos, ensaístas e historiadores da literatura, foram consultados, uns por meio de seus escritos, outros em diálogo direto para esta seleção. O grande vencedor é a obra-prima ‘Missa do galo’, ao lado dos não menos famosos ‘Noite de almirante’ e ‘Uns braços’, e a quase novela ‘O alienista’, que igualmente estão entre os mais votados. A esses trinta melhores contos, juntaram-se ainda mais três, como um brinde especial ao público mais fiel deste extraordinário escritor. Uma antologia dirigida também aos novos leitores desta obra maior de nossa literatura, que aqui encontrarão uma excelente porta de entrada para este clássico dos clássicos.
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Machado de Assis publicou mais de duzentos contos, quantidade enorme para um escritor que também se dedicou com igual fervor ao romance, à crônica, à poesia, à crítica e à dramaturgia. E tudo que escreveu e publicou, é claro, traz a marca do gênio. Sendo assim, como escolher os trinta melhores contos desse que é, para todos nós, o maior mestre da ficção brasileira com ênfase na narrativa curta, em especial, o conto?
Uma democrática ‘eleição’ foi o método utilizado para esta antologia hoje clássica: 13 especialistas, entre críticos, ensaístas e historiadores da literatura, foram consultados, uns por meio de seus escritos, outros em diálogo direto para esta seleção. O grande vencedor é a obra-prima ‘Missa do galo’, ao lado dos não menos famosos ‘Noite de almirante’ e ‘Uns braços’, e a quase novela ‘O alienista’, que igualmente estão entre os mais votados. A esses trinta melhores contos, juntaram-se ainda mais três, como um brinde especial ao público mais fiel deste extraordinário escritor. Uma antologia dirigida também aos novos leitores desta obra maior de nossa literatura, que aqui encontrarão uma excelente porta de entrada para este clássico dos clássicos.
Ordenadas cronologicamente, estas narrativas possibilitam uma leitura retrospectiva do autor por mais de quatro décadas de atuação como contista. Inventor de atmosferas, Machado de Assis expõe em cada um destes contos seu alto potencial de observador e crítico das paixões humanas. Com ironia e aguda inteligência, aqui o contista passeia pelos bairros da sua cidade natal, o Rio de Janeiro, que tanto amou e recriou em sua obra genial.