Marquês de Sade dispensa maiores apresentações: Foi libertino, irreverente, cruel e, pelos seus feitos e escritos, a razão e origem da expressão sadismo.
Filosofia na Alcova é uma obra do Marquês de Sade relativamente ‘light’ em relação a outras obras suas, como ‘Os 120 dias de Sodoma’, por exemplo. Aqui, o libertino Marquês se dá até ao luxo de, entre uma orgia e outra, de filosofar a respeito de questões como religião e costumes. Mas que não se engane o leitor: quando se trata de Sade até o menos é chocante. Em Filosofia da Alcova, a Senhora de Saint-Ange solicita a um certo banqueiro que disponha sua filha de 15 anos à sua casa, por poucos dias, para que ela seja iniciada no mundo da libertinagem e, então, o que se segue são as lições teóricas e práticas ministradas por um seleto e devotado grupo de libertinos.
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Marquês de Sade (1740-1814) foi um escritor libertino, dramaturgo e filósofo francês. Sua obra foi marcada pela pornografia e pelo desprezo a moral e instituições de sua época. O nome Sade deu origem ao termo sadismo, que faz referência às cenas de crueldade e de tortura descritas em seus livros.