Esta coleção reúne as principais obras dos três maiores expoentes da filosofia estoica: o grego Epicteto, o romano Sêneca e o imperador romano Marco Aurélio.
Estes filósofos encararam o estoicismo como uma prática diária, sacerdotal, que colocava à prova os seus preceitos de virtude, sabedoria e racionalidade.
Desta forma, elevaram o Estoicismo ao patamar de uma das mais importantes correntes filosóficas do Ocidente.
Em Sobre a brevidade da vida, Sêneca reflete sobre como usar o tempo em favor de uma vida plena e feliz.
No Manual de Epicteto, o filósofo grego reúne lições sobre o aprimoramento moral e a convivência pacífica com os semelhantes.
Por fim, em suas Meditações, o imperador Marco Aurélio nos deixa um verdadeiro manual sobre o comportamento virtuoso.
Esta edição de Meditações – a mais vendida na atualidade –, somada às outras duas obras, compõe um verdadeiro curso prático do Estoicismo. As três obras são acompanhadas de cartões postais e de marcadores de página exclusivos.
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Epicteto de Hierápolis nasceu na Frígia, na condição de escravo, mas desde a juventude praticou algumas das virtudes que viriam a se tornar o fio condutor de sua ética filosófica, como a tolerância, a paciência e a fortaleza. Depois de liberto, conheceu a filosofia estoica e veio a representar, com Sêneca e Marco Aurélio, a terceira fase do estoicismo. Seu estilo de vida simples e sóbrio atraiu um incontável número de discípulos. Dentre eles, Flávio Arriano, que viria a transcrever e compilar seus ensinamentos orais, posteriormente publicados como o Manual que temos em mãos. Epicteto não constituiu família nem deixou descendentes, mas legou à humanidade sua filosofia sobre a arte do bem viver.
Sêneca (Lúcio Aneu Sêneca) viveu no século I d.C. e tornou-se um dos mais reconhecidos intelectuais do Império Romano. Atuou como advogado, dramaturgo e escritor. Como filósofo, foi um adepto do estoicismo. Era o segundo filho de uma família abastada da região de Córdoba, na Espanha. Foi enviado jovem a Roma, com seus irmãos, para receber a melhor educação. Após os estudos, trilhou uma carreira política que o levou a tornar-se conselheiro de imperadores e uma das pessoas mais ricas de Roma. Vítima de conspiração após se afastar do mundo político, foi condenado à execução. Em busca de dignidade, seguiu o exemplo do filósofo Sócrates: recebeu amigos, bebeu veneno e passou seus últimos momentos discutindo a imortalidade da alma.
Marco Aurélio (121-180) foi imperador romano durante dezenove anos e passou à História como um governante culto dedicado à filosofia. Assumiu o trono em um período de extrema instabilidade militar, sendo bem-sucedido na proteção das fronteiras contra os partas e os germanos. Faleceu em uma expedição militar contra os marcomanos, e os historiadores consideram sua morte o início do declínio do Império Romano.