‘Idealizado pela escritora Vilma Piedade e com organização de Andréa Pachá e Cristina Gaulia, ”NÓS… Mulheres do Século Passado” é uma coletânea de histórias escritas por 76 autoras de diferentes origens e trajetórias, cores, orientações sexuais, idades e profissões. São relatos individuais, fortes e ao mesmo tempo sensíveis, que compõem um olhar feminino sobre temas tão relevantes quanto atuais: amor, trabalho, fé, maternidade, envelhecimento, racismo e machismo, entre outros.
Fazem parte do livro nomes como a escritora indígena Márcia Wayna Kambeba; a cantora Zélia Duncan; a jornalista Flávia Oliveira; a ensaísta e imortal da ABL Heloísa Teixeira (ex-Buarque de Hollanda); a advogada e ativista Comba Marques Porto; Analys, a Nega do Acarajé; a rapper Lisa Castro e a primeira mulher a presidir o Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha. A orelha é assinada por Eliana Alves Cruz, ganhadora do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Contos e a contracapa, por Jaqueline Goes, cientista que integrou a equipe que realizou o sequenciamento genético dos primeiros casos da Covid-19 na América Latina.
”NÓS… Mulheres do Século Passado” traz os mais diversos formatos: contos, crônicas, poesias e reflexões, que embalam relatos surpreendentes e representativos. Da multiplicidade de conteúdos se sobressaem a afirmação da equidade de gênero, o repúdio à violência às mulheres e o enfrentamento ao racismo em todas as suas formas. Acima de tudo, é um livro que reforça a importância da sabedoria acumulada no passado e dos compromissos assumidos no presente, em busca de um futuro mais justo, solidário, acolhedor e amoroso.’
Про автора
‘Vilma Piedade é graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduada em Ciência da Literatura pela UFRJ, professora, escritora e palestrante. É autora do livro conceito ‘Dororidade’, (Editora NÓS, 2017). Com Andréa Pachá, lançou ‘Sobre Feminismos’ (Editora Agir, 2021). É antirracista, Mulher Preta, integrante da Comissão de Relatoria da Revisão da Conferência de Durban. Recebeu o Prêmio Escritas Literárias da Academia Brasileira de Letras Pretas, o Diploma Heloneida Studart e a Medalha Rosa Negra OAB-RJ, das mãos da desembargadora Ivone Caetano.
Andréa Pachá é desembargadora, escritora e foi conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2007/2009. Foi responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência contra a mulher no país, projeto pelo qual recebeu o diploma Mulher Bertha Lutz do Senado Federal. É mestra em Saúde Pública e Direitos Humanos pela Fiocruz, integra a Academia Petropolitana de Letras e a Academia Líbano Brasileira de Letras, Artes e Ciências. É autora de ‘A Vida Não É Justa’, ‘Segredo de Justiça’ e ‘Velhos São os Outros’ (indicado ao prêmio Jabuti), todos pela Editora Intrínseca, e coautora de ‘Sobre Feminismos’, com Vilma Piedade, pela Editora Agir.
Cristina Gaulia é doutora e mestra em Direito, e desembargadora da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. É coordenadora da Justiça Itinerante do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e do Curso de Formação de Lideranças Populares da Justiça Cidadã. Foi diretora-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) no biênio 2021/2022. É autora de livros de Direito e representante para a América do Sul da International Organization of Judges Training (IOJT). É professora de Direito do Consumidor e Direito de Família, e editora chefe da revista científica ‘Direito em Movimento’, da EMERJ. É formadora e tutora de cursos de capacitação de magistrados pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados e pela EMERJ. É representante internacional da EMERJ e representante da América Latina na Organização Internacional de Formação de Juízes.’