Existe um jeito certo de puxar uma conversa? E quando a gente não tem nada pra dizer, mas precisa dizer alguma coisa? Na fila do cinema, dentro do elevador, na sala de espera do médico, em muitos lugares isso pode acontecer. O Manual do papo-furado traz um monte de ideias criativas para puxar assuntos variados. Com uma narrativa bem-humorada, por meio de ditados populares e rimas, autora e ilustradora compõem as cenas que representam essas divertidas experiências cotidianas.
Giới thiệu về tác giả
MARIA AMÁLIA CAMARGO
Desde pequena coleciona perguntas. Lembra-se que a primeira delas foi: ‘O que vou ser quando crescer?’. Então cresceu, fez faculdade de Letras, trabalhou em projetos de arte-educação em museus e descobriu que conviver com crianças é muito divertido. Desde 2006, escolheu a literatura infanto-juvenil como profissão. Este é o seu terceiro livro em parceria com Ionit. Juntas, já publicaram Num reino cor de burro quando foge (Girafinha, 2009) e A ervilha que não era torta, mas deixou uma princesa assim (Caramelo, 2012).
GIL VELOSO
É paranaense desde os anos 1960 e reside em São Paulo há 34 anos. Por 10 anos foi assistente do escritor Caio Fernando Abreu. Editou seu livro de crônicas, Pequenas epifanias (1996). Trabalhou também com os escritores Lygia Fagundes Telles e João Silvério Trevisan.
Estreou na literatura em 2009, com a coletânea de contos Fábulas Farsas. Desde criança gostava de fazer artes com as palavras. O menino arteiro é uma pequena mostra disso, que hoje continua fazendo. É também professor de ioga, que é uma maneira séria de brincar com o corpo, torcendo-se e contorcendo-se… Como o menino arteiro diz, ‘sou um parafuso distorcido e confuso; preciso de uma chave que me defenda’.
GUTO LACAZ
Guto Lacaz é arquiteto e artista plástico. Seu trabalho é reconhecido pela crítica e adorado pelo público. Humor, invenção e surpresa são elementos sempre presentes em suas obras e nos textos literários infantis e juvenis por ele ilustrados. Essas características combinam bastante com a literatura para crianças e jovens, pois remetem às travessuras da infância, às brincadeiras de ‘faz de conta’ e aos jogos infantis.
IONIT ZILBERMAN
Nasceu em Tel Aviv, Israel, e se mudou para São Paulo com seus pais aos seis anos de idade. Quando pequena, costumava ‘desenhar música’, usando seus enormes fones de ouvidos. Nunca mais parou de desenhar. O sonho de ilustrar livros infantis começou numa pequena livraria, a Klaxon, onde trabalhava meio período enquanto cursava a faculdade de Artes Plásticas.De lá para cá, foi assistente de artista, assistente de professora de artes, trabalhou em montagens de Bienal, estagiou em um escritório de design gráfico, ilustrou revistas por alguns anos… até, finalmente, começar a ilustrar livros. Tem 40 livros publicados, alguns deles traduzidos para línguas estrangeiras. Estes livros são muito especiais para ela: o editor, o Zeco, era também o dono da livraria Klaxon, onde começou a sonhar com o que faz hoje. Foi para ele que ilustrou este livro.