Esta conferência, proferida em 1974 pelo Professor Viktor Frankl, é possivelmente a explicação mais acessível das bases da logoterapia, a escola psicoterapêutica que ele fundou e desenvolveu. Vemos aqui um retrato do ser humano quase clássico pela sua abertura e abrangência, que interessa por igual a filósofos e teólogos, a sociólogos e médicos. Extremamente viva e simples, reflete todo o otimismo de um homem que passou pelos campos de concentração de Auschwitz e Dachau sem deixar de crer, em momento algum, no sentido incondicionado da vida.
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Viktor Emil Frankl faleceu a 2 de setembro de 1997 em Viena, sua cidade natal. Tinha noventa e dois anos. Como criador da psiquiatria logoterápica, aberta à transcendência, tinha ajudado milhares de pessoas doentes a encontrar um sentido para a vida; e como iniciador de uma escola psiquiátrica, que difundiu numa vasta obra escrita, contava seguidores em todo o mundo.
Doutor em Medicina aos 25 anos, especializou-se em Neurologia e Psiquiatria em 1936. Desde cedo, manteve contato com Freud, então professor da Universidade de Viena, mas pouco depois afastou-se da corrente psicanalítica. Seguiu então a psicologia individual de Adler, escola que também acabou abandonando, para formar a sua própria. Por ser judeu, foi preso pelos nazistas em 1942, juntamente com toda a família, e passou por quatro campos de concentração, onde morreram os seus pais, os seus irmãos e a sua primeira esposa.