**Finalista do 1º CCXP Awards na categoria ficção e do Prêmio Jabuti 2022 na categoria romance de entretenimento**
Ficção científica de Ale Santos usa elementos do afrofuturismo — movimento cultural, estético e político que cria narrativas de protagonismo negro — numa fantasia urbana eletrizante, trazendo referências da fé, cultura e história africana no Brasil.
Localizada na periferia do Distrito de Nagast, num futuro ultratecnológico, fica Obambo, a favela para onde quase toda a população negra foi exilada quando os Cygens — híbridos de homens e máquinas — tomaram o poder, estabelecendo uma forte política de segregação racial e proibindo o uso da magia, a propagação da fé e o culto aos deuses.
É lá que mora Eliah, um jovem que busca no esquema de roubo de carros uma vida melhor para si e para sua irmã, Hanna, uma adolescente autodidata em linguagens eletrônicas. Porém, ele vê sua vida mudar completamente ao descobrir que carrega em si o espírito do Último Ancestral, entidade poderosa capaz de salvar os obambos.
Agora, com a ajuda de Hanna e outros aliados importantes, Eliah precisa usar seus poderes ancestrais para lutar por seu povo. O que ele não sabe é que uma ameaça ainda maior está à espreita.
Em O último ancestral, o ativista Ale Santos reinventa o Brasil num futuro distópico e traça um paralelo com a realidade do país com referências às favelas, a religiões diversas e ao Carnaval e questões sociais, como segregação racial a racismo estrutural.
关于作者
Ale Santos é ativista, comunicador digital, autor de sci-fi & fantasia afro-americana, podcaster no Infiltrados No Cast e consultor de gamificação pela Savage Fiction. Colabora com histórias da cultura negra para o site Muito Interessante e para o jornal The Intercept Brasil. Foi finalista do Prêmio Jabuti 2020 com o livro Rastros de resistência e é autor de ‘Cangoma’ – conto afrofuturista inspirado em uma música homônima de Clementina de Jesus –, presente no livro Todo mundo tem uma primeira vez.