No Norte do Brasil, não há como ignorar a Oncocercose, transmitida por inseto (mosquito) e que causa na população especialmente indígena o maior índice de cegueira por doença de contaminação em nosso País e no mundo.
Também são vítimas dessa doença os trabalhadores que estão nas matas, nas proximidades de cachoeiras e quedas d’água, já que as fêmeas do inseto preferem essas áreas, por encontrar nesse ambiente mais oxigênio, necessário para sua reprodução.
Essa doença trágica é camuflada em nosso organismo durante anos – de 3 a 10 anos – sendo que, quando os sintomas se manifestam, o caso já está praticamente perdido, ou seja, a vítima perde a visão por invasão e morte de microfilárias na região ocular ou pelo comprometimento do cristalino e da córnea.
Pior, para os trabalhadores de outros estados, ao retornarem para casa contaminados, dificilmente encontrarão especialista que consiga diagnosticar a doença, por ser mesmo regional.
A oncocercose é uma parasitose crônica, causada pelo verme Onchocerca volvulus, transmitida na forma de larva pela picada de insetos do gênero Simulium, conhecidos como borrachudos ou piuns, mosca negra ou do chifre; e, no exterior, como black fly e jejene.
Os ‘mosquitos’ medem entre dois e quatro milímetros de comprimento, é escuro ou negro. Suas antenas são pequenas e as asas largas.
A OMS – Organização Mundial de Saúde, diz que já é uma pandemia, com 18 milhões de casos registrados no mundo, em 37 países.
A metodologia dos livros foi decidida tendo como objetivo levar o conhecimento e as informações de forma acessível a qualquer pessoa, do índio, do semialfabetizado, passando pelos estudantes e chegando a empresários e líderes comunitários, procurando atrair e cativar todos os públicos. As ilustrações, em quatro cores, facilitam e complementam o texto. GUARDIÕES DA SAÚDE
A LDB prevê Programas de SAÚDE para os estudantes, o que indica a transmissão de informações importantes sobre doenças de veiculação hídrica, como o primeiro e mais importante passo para se preservar a saúde.
A ONU divulga que a cada oito segundos uma criança morre em decorrência de doenças relacionadas com a água.
Para contribuir com o tema, foi efetivada a série DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA com mais de 20 títulos, separados por sub-séries.
Apresentamos a primeira sub-série, com o livro inicial PESQUISA, a fim de que cada estudante possa conhecer de perto a realidade de seu entorno e, com as informações objetivas, conscientizar-se da importância de ser um agente em prol da sua saúde e da comunidade em que vive.
O objetivo final dessa série é fazer de cada cidadão um agente multiplicador de conhecimentos sobre as doenças, de forma a agir com seriedade para evitá-las.
Além da função didática da série para os estudantes, ela poderá compor Projeto de Controle Médico, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, com o objetivo principal de atendimento à saúde dos trabalhadores, diante dos riscos ambientais associados à região e a obras, adotando as medidas de prevenção.
Buscamos reforçar informações sobre doenças corriqueiras no Brasil, muitas vezes negligenciadas, de forma mais agradável e convidativa para crianças, jovens, estudantes e trabalhadores de todas as idades, regiões e etnias.
Doenças de Veiculação Hídrica
Há mais de 30 doenças de veiculação hídrica no Brasil, rodeando-nos diariamente. As crianças são as maiores vítimas: a cada 20 segundos uma delas morre em decorrência de águas contaminadas. São doenças negligenciadas, em sua maioria. Mas você pode mudar essa realidade. Previna-se contra elas! Essa publicação não pretende esgotar o assunto da Oncocercose Procure mais informações científicas e médicas.
关于作者
Dorinha Aguiar (Maria Auxiliadora de Melo Aguiar) nasceu em Pará de Minas, Minas Gerais, aos 28 de fevereiro de 1959. Desde os 15 anos, procura escrever sobre as injustiças e sofrimentos humanos, iniciando sua carreira de jornalista no Jornal Paraense, de sua cidade.
Aos 17 anos, foi secretária do Cine-Clube Charles Pathé, no Colégio Estadual Fernando Otávio, o que lhe favoreceu, jovem ainda, conhecer problemas sociais e políticos de toda ordem. Concluiu o curso de Jornalismo pela UFMG, em 1983, em primeiro lugar da turma.
Trabalhou em órgãos da imprensa mineira, como revisora no Estado de Minas; repórter policial e da Editoria Geral no Diário da Tarde, no qual se dedicou a temas científicos e sociais, destacando-se as séries sobre Doenças Profissionais, Irrigação, Energia Nuclear, Saúde e Ecologia. Foi editora-chefe de semanários e revistas mineiras.
Selecionada para chefiar programa na TV Alterosa e para editora do Globo Repórter, da Rede Globo, sem efetivá-los, por razões diferentes da sua vontade. Foi diretora da Casa dos Jornalistas, junto ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, no fim da década de 1990.
Desde 1998 tem escrito biografias e resgatado a história, quer falada ou registrada, com os livros O Design em Minas – 50 anos à frente de seu tempo, no qual comprova que a Escola de Design da UEMG foi a primeira a oferecer o curso de Design Industrial no Brasil; e O anjo da Rua Thermopilon, história verídica de atriz grega, sobrevivente do holocausto na Grécia, inédito.
Recebeu prêmio no Furnas Ouro Azul com projeto de educação ambiental infantojuvenil. Uma das fundadoras do Maya – Movimento pelas Águas e Atmosfera, entidade voltada para ações de educação e cultura. Lançou A invasão perigosa do mexilhão dourado – riscos para a saúde da população e para a economia do Brasil – port/ingl – no evento internacional Rio + 20.
É autora e coautora das coleções infantil e juvenil: As 7 Virtudes – Histórias do Ranchinho do Gavião (com sete títulos) e Cidadania e Ética, com os livros: O que é Cidadania; Ética e moral – o que tenho a ver com isso?; Direitos das crianças; e Deveres das crianças, com metodologia de Kant para ensinar ética às crianças.
Autora da série Doenças de Veiculação Hídrica, com 24 títulos, nos quais se procura preservar a saúde contra problemas negligenciados que vitimam mais de mil pessoas por dia no mundo.