Graciliano Ramos foi um renomado escritor brasileiro, considerado um dos principais representantes do Modernismo no Brasil. Nascido em Quebrangulo, Alagoas, Ramos iniciou sua carreira como jornalista e, posteriormente, tornou-se conhecido por suas obras literárias. Graciliano é reconhecido como o principal escritor do Modernismo, integrando o grupo que iniciou o realismo crítico ao abordar os desafios brasileiros, tanto de forma geral quanto específica a uma determinada região, nos chamados Romances Regionalistas. Angústia (1936) é o terceiro romance publicado por Graciliano Ramos, depois de Caetés e de São Bernardo e antes de Vidas secas . Graciliano Ramos foi preso em 3 de março de 1936, mesmo dia em que entregara o manuscrito do romance Angustia para a datilografia. Permaneceria preso nos dez meses seguintes sem uma acusação formal e sem que soubesse os motivos de sua prisão. O romance foi publicado graças à ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego. A obra é escrita em primeira pessoa. O narrador, Luís da Silva, é um funcionário público de 35 anos, solitário, desgostoso da vida e que acaba se envolvendo com sua vizinha, Marina. Com traços existencialistas, Luís mistura fatos do passado e do presente, narra num ritmo frenético, utilizando-se do fluxo de consciência. Angústia é uma das obras mais debatidas pela crítica literária brasileira e uma das melhores de Graciliano Ramos.
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Graciliano Ramos foi um renomado escritor brasileiro, considerado um dos principais representantes do Modernismo no Brasil. Nascido em Quebrangulo, Alagoas, Ramos iniciou sua carreira como jornalista e, posteriormente, tornou-se conhecido por suas obras literárias. Graciliano é reconhecido como o principal escritor do Modernismo, integrando o grupo que iniciou o realismo crítico ao abordar os desafios brasileiros, tanto de forma geral quanto específica a uma determinada região, nos chamados Romances Regionalistas.