A coletânea ‘Symetrias dyssonantes’, de Luiz Bras, reúne sua ficção curta publicada nos últimos dez anos, em revistas de papel e online, e em coletâneas temáticas com outros autores. São vinte e um contos de ficção científica ou ficção fantástica, que tratam dos mais diferentes assuntos − às vezes por meio da metalinguagem−, entre eles inteligência artificial, folclore brasileiro, Estado distópico, telepatia, futurologia, vidas virtuais, mistérios miúdos da vida cotidiana.
关于作者
Luiz Brasil nasceu no dia 22 de abril de 1968, em Cobra Norato, pequena cidade da mítica Terra Brasilis. É ficcionista e coordenador de laboratórios de criação literária. Na infância ouvia vozes misteriosas que contavam histórias secretas. Hoje coleciona miniaturas e gravuras de zigurates. Gosta de pensar que essas construções míticas, sagradas, simbólicas abrigam criaturas e mistérios do passado e do futuro. De nosso mundo e de outros. Espantou-se ao ver pela primeira vez, no Centro Espacial de Hooloomooloo, uma prótese neurológica conectada a um exoesqueleto. Agora está tentando resolver, na literatura, a mesma mistura de fascínio e medo que nossos antepassados sentiram ao domesticar o fogo. É onselheiro sênior do muy essencyal & dysparatado Luna La by [Laboratöryo de Lyteratura Lunätyka]. Só acredita em biografias imaginárias. E nos universos paralelos de Remedios Varo. Venceu duas vezes o importante e impossível Prêmio Príncipe de Cstwertskst, na categoria romance (2010) e na categoria conto (2014).
Principais livros: Não chore (novela, 2016), Distrito federal (rapsódia, 2014), Pequena coleção de grandes horrores (minicontos, 2014) e Sozinho no deserto extremo (romance, 2012).