A vida tem algum sentido?
E o que ocorre com os milhões de pessoas que desfrutam de uma vida relativamente próspera e segura? Que parecem ter tudo o que é necessário para ser feliz. Mas muitos não o conseguem. Uma e outra vez, eles vêem que o ‘trabalho penoso’ e outras ‘coisas nocivas’ – sejam problemas econômicos ou infortúnios como a morte de uma criança – destroem suas ilusões e esperanças.
Mas ainda há algo mais que angustia essa ‘sensação de falta de sentido e vazio’ tão difundida: a brevidade da vida. Muitas pessoas acham difícil entender que o ser humano, com tanto potencial em inúmeros campos, viva tão pouco. A dura realidade é que mesmo se nos livrarmos das piores calamidades desta vida, a morte acaba tirando tudo de nós.
Será possível encontrar sentido na vida? Um rei do antigo Israel, Salomão, resumiu bem a existência do ser humano. Ele viu que as pessoas da época, como as pessoas de hoje, estavam lutando para avançar: plantavam, cultivavam, construíam uma casa, cuidavam de suas famílias… Mesmo assim, qual foi o resultado? ‘Nada faz sentido’, concluiu ele, ‘é como perseguir o vento’. Salomão acreditava que o ser humano, por mais que tentasse, nunca poderia dar sentido à vida? A verdade é que não. Ele simplesmente explicou de maneira realista como é a vida em um mundo imperfeito.
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