Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade, é uma narrativa que mergulha no dia a dia da abastada família Sousa e apresenta ao leitor a realidade da burguesia industrial paulistana e alguns de seus segredos. Quando Sousa Costa contrata Elza, ela é apresentada como a professora de alemão, entretanto, a verdadeira missão dela é ensinar ao jovem Carlos a arte de amar. Classificado pelo autor como ‘idílio’ – texto leve sobre o amor – o livro trata com ironia a iniciação sexual de um adolescente, com uma narrativa experimental e escandalosa para a época.
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Mário de Andrade nasceu em São Paulo em 1893. Além de romancista, também fez inúmeras pesquisas sobre o folclore nacional, foi professor de música e um dos maiores poetas da literatura brasileira. Organizou em 1922 a Semana de Arte Moderna, que buscava as raízes e os caminhos para a literatura nacional. No mesmo ano, publicou Pauliceia desvairada, considerada precursora das obras modernistas. Além dessa publicação, outro marco em sua carreira de escritor foi Macunaíma, lançado 1928. Quando vivo, Mário de Andrade não recebeu o devido reconhecimento de seu talento devido a sua postura crítica diante do regime da ditadura. Morreu de ataque cardíaco em 1945, aos cinquenta e dois anos, em sua casa, em São Paulo.
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