Cinquenta anos após seu lançamento, em meio à globalização da poluição e dos desastres ambientais (mas não dos lucros das grandes multinacionais), à desigualdade social crescente, à persistência da epidemia de fome nessa que é uma das regiões mais férteis do mundo, ‘As veias abertas da América Latina’, lançado em 1971, é mais necessário do que nunca. Com seu texto lírico e amargo e sua consagrada maestria, Galeano transmite uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.
Sobre el autor
Eduardo Galeano (1940-2015) nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Viveu exilado na Argentina e na Catalunha, na Espanha, desde 1973. No início de 1985, com o fim da ditadura, voltou a Montevidéu. Recebeu o prêmio José María Arguedas, outorgado pela Casa de las Américas de Cuba, a medalha mexicana do Bicentenário da Independência, o American Book Award da Universidade de Washington, os prêmios italianos Mare Nostrum, Pellegrino Artusi e Grinzane Cavour, o prêmio Dagerman da Suécia, a medalha de ouro do Círculo de Bellas Artes de Madri e o Vázquez Montalbán do Fútbol Club Barcelona. Foi eleito o primeiro Cidadão Ilustre dos países do Mercosul e foi o primeiro escritor agraciado com o prêmio Aloa, criado por editores dinamarqueses, e também o primeiro a receber o Cultural Freedom Prize, outorgado pela Lannan Foundation dos Estados Unidos. Seus livros foram traduzidos para muitas línguas.