‘Quem com método fônico se alfabetiza, com método fônico alfabetizará?’
Valendo-se de sua rica formação e astuta sensibilidade para o que se passa no chão da escola, Eliana Albuquerque nos instiga a partilhar sua resposta àquela pergunta que a acompanha desde criança.
Para isso, ela faz uma primorosa arqueologia de suas vivências de aprendiz de beabá, de sua etapa como alfabetizadora bem-sucedida, de sua já longa vida de pesquisadora rigorosa, assim como de formadora de professoras e pesquisadores cuidadosos… e de seu exercício como mãe amorosa mais que presente na alfabetização das filhas.
De mãos dadas, nós, seus leitores, experienciamos todas as alfabetizações que a autora colecionou ao longo de mais de meio século, e das quais tem saudades. Ao final, saímos fortalecidos na crença de que, se ‘toda maneira de amor vale a pena’, isso não se aplica às formas de alfabetizar. Como nos ensina Eliana, ‘no que se refere às práticas de alfabetização, temos defendido que valem a pena as ‘maneiras de alfabetizar’ que respeitam a autonomia docente e as subjetividades dos sujeitos aprendizes, sejam eles crianças, jovens, adultos ou idosos’.
Artur Gomes de Morais
Sobre el autor
Eliana Borges Correia de Albuquerque é Doutora em Educação, professora do Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais da Universidade Federal de Pernambuco, membro do Centro de Estudos em Educação e Linguagem.