A fábrica da educação pretende apresentar alguns dos enormes desafios e dificuldades que marcam o debate em torno do trabalho e da educação. E o faz através de algumas indagações: Quais foram as mudanças na organização do trabalho e suas demandas à formação dos/as trabalhadores/as durante o capitalismo do século XX? Por que elas estão sendo profundamente modificadas no presente? Que interesses motivam estas mudanças e que concepções elas representam?E mais: A educação ainda pode oferecer algum papel de relevo na emancipação da humanidade?Concebido especialmente para esta Coleção, ele interessa aos/às estudantes, professores/as e pesquisadores/as do mundo do Trabalho e da Educação, assim como a todos/as que estão envolvidos/as no avanço e fortalecimento da Educação Pública.
A propos de l’auteur
Geraldo Augusto Pinto: Bacharel em Sociologia e Ciência Política, mestre e doutor Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com ênfase em Sociologia do Trabalho. Professor adjunto do Departamento Acadêmico de Estudos Sociais (DAESO) e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Pesquisador dos grupos: Ciências Humanas, Tecnologia e Sociedade (CHTS/UTFPR); Organizações, Tecnologia e Trabalho (OTT/UTFPR); Estudos sobre o Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses (Unicamp). Pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Trabalho e Educação (NIETE/UNESC). Membro da Rede de Estudos do Trabalho (RET) e da Red Innovación y Trabajo en la Industria Automotriz Mexicana (ITIAM). Autor dos livros ‘A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo’ (3. ed., Expressão Popular, 2013) e ‘A máquina automotiva em suas partes: um estudo das estratégias do capital na indústria de autopeças’ (Boitempo, 2011).
Ricardo Antunes: Ricardo Antunes é Professor Titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Foi Visiting Research Fellow na Universidade de SUSSEX, Inglaterra. Fez concurso para Titular (2000) e Livre-Docência (1994) no IFCH-UNICAMP, em Sociologia do Trabalho. Doutorou-se em Sociologia, pela USP (1986) e fez Mestrado em Ciência Política no IFCH-UNICAMP (1980). Recebeu o Prêmio Zeferino Vaz da Unicamp (2003) e a Cátedra Florestan Fernandes da CLACSO (20002). É pesquisador do CNPq. Publicou, entre outros, os seguintes livros: Adeus ao Trabalho?, 13 ª ed., Ed. Cortez, publicado também na Itália, Espanha, Argentina, Colômbia e Venezuela; Os Sentidos do Trabalho, Ed. Boitempo, 9ª edição, Boitempo, publicado também na Argentina e Itália; A Desertificação Neoliberal, Ed. Autores Associados. 2ª ed.; A Rebeldia do Trabalho, Ed. da UNICAMP, 2ª edição; O Novo Sindicalismo no Brasil , Ed. Pontes e O que é o Sindicalismo, Ed. Brasiliense. Aualmente coordena as Coleções Mundo do Trabalho, pela Boitempo Editorial e Trabalho e Emancipação, pela Editora Expressão Popular. Colabora regularmente em revistas no exterior e no Brasil. Atua principalmente nos seguintes temas: trabalho, nova morfologia do trabalho, ontologia do ser social, sindicalismo, reestruturação produtiva e centralidade do trabalho.