PARA ALGUNS, ENTRAR NA IGREJA É SAIR DO BRASIL…
Nossos pastores não conhecem arte e nossos artistas não ligam para teologia.
É como se dissessem: ‘Feijoada, sim; samba, não’.
‘Ser Evangélico sem Deixar de Ser Brasileiro’ quer responder às seguintes perguntas: O que faz do brasileiro, brasileiro? O que faz do evangélico, evangélico? E como ser o segundo sem deixar de ser o primeiro?
Temos dificuldade de aceitar as manifestações culturais. Ao mesmo tempo, criamos versões ‘cristãs’ de quase tudo e batizamos de ‘gospel’. Para não sermos mundanos, copiamos – e mal – em nossos guetos o mundo.
Gerson Borges convida o leitor para um bate-papo sobre cultura e graça. Para ele, ser evangélico não é romper com a identidade nacional, mas redescobrir a música, a poesia e a literatura nacional. E, mais do que abrasileirar nossa adoração, é preciso também redescobrir o que a Bíblia diz sobre arte e cultura.
* * *
‘Se quisermos (continuar a) ser tanto evangélicos quanto brasileiros, precisaremos, no mínimo, começar a discutir os temas que este ensaio sugere. Ninguém precisa concordar com tudo. Mas, por favor, não fuja da conversa! ‘O mundo é a arena na qual devemos viver e amar, testemunhar e servir, sofrer e morrer por Cristo’ —, escreveu John Stott’.
— Gerson Borges
Circa l’autore
Gerson Borges Martins é autor de ‘Ser Evangélico Sem Deixar de Ser Brasileiro’, cantor, compositor (A Volta do Filho Pródigo, Nordestinamente e Quero Aprender a Orar, entre outros álbuns gravados em quase três décadas) e pastor na Comunidade de Jesus, em São Bernardo do Campo, SP. Viaja anualmente por todo o país palestrando sobre teologia da adoração, arte, cultura, família e espiritualidade cristã, tema do seu livro Quero Aprender a Orar (Editora Palavra). Carioca, casado com Rosana Márcia e pai de Bernardo e Pablo, Gerson define-se vocacionalmente como ‘pastoetador’. É colaborador do portal Ultimato.