O termo ‘autorregulação organísmica’, criado pelo neurologista e psiquiatra Kurt Goldstein, indica a capacidade inata que todos os organismos têm de manter e, quando necessário, restaurar seu equilíbrio e sua saúde por meio de ajustes entre as necessidades internas e as demandas externas. Porém, como atingir essa autorregulação em uma era de adoecimento físico e mental, crise climática e precarização da vida e dos relacionamentos? Este livro aborda temas como: a sociedade do cansaço; a somatização de processos psíquicos; a atenção plena e a espiritualidade como recursos que visam à autorregulação do organismo; a interdependência entre a vida humana e a natureza; as ferramentas gestálticas para auxiliar em desastres e emergências; o burnout e a desumanização que observamos no mundo do trabalho contemporâneo. Textos de: Camila Ribeiro de Paula, Celana Cardoso Andrade, Elisa Rita Ferreira Andrade, Fábio Nogueira Pereira, Karina Okajima Fukumitsu, Lilian Meyer Frazão, Marco Aurélio Bilibio Carvalho, Roberto Peres Veras, Silvia Ivancko e Vanessa Brito.
Over de auteur
Lilian Meyer Frazão é uma das pioneiras na abordagem gestáltica no Brasil, é mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP), professora do Instituto de Psicologia da mesma instituição e docente do Departamento de Gestalt-terapia do Instituto Sedes Sapientiae. Colaboradora em treinamentos de Gestalt-terapeutas no Brasil e no exterior, é autora de artigos em revistas e responsável pela tradução de artigos e livros de Gestalt para o português.
Karina Okajima Fukumitsu é psicóloga e psicoterapeuta, é professora do curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutoranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology (EUA), especialista em Psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em Gestalt-terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae. É autora dos livros Suicídio e Gestalt-terapia e Perdas no desenvolvimento humano: um estudo fenomenológico (DPP, 2011).