A visita a museus e centros culturais pelo público escolar configura-se como foco central desse livro. Por meio de entrevistas realizadas com professores e alunos, a autora buscou conhecer o que acontece no momento da visita e quais os significados atribuídos a ela pelos sujeitos envolvidos. Para compreender a estrutura, as estratégias de acolhimento e o funcionamento de um centro cultural da cidade do Rio de Janeiro, foram também ouvidos coordenadores e responsáveis pelo atendimento ao público escolar.
Esse livro possibilita que o leitor interessado na temática da educação formal e não formal conheça as ações desenvolvidas para o público escolar em um centro cultural, compare e problematize iniciativas atuais, e também se aproxime das discussões sobre a relação entre museu/centro cultural e escola, que ainda se apresenta distante do ideal na maioria dos museus brasileiros.
Spis treści
PREFÁCIO Sonia Kramer APRESENTAÇÃO: VISITAS ESCOLARES AO MUSEU/CENTRO CULTURAL COMO OBJETO DE PESQUISA 1. CULTURA, CENTRO CULTURAL E ESCOLA: BUSCANDO CAMINHOS Os sentidos da cultura Centro cultural: Que instituição é essa? Algumas reflexões sobre museus O museu como espaço educativo A escola: O que ainda se pode dizer sobre ela? A relação entre museu e escola 2. A ESCOLA VAI AO CENTRO CULTURAL: A VISITA AO ESPAÇO INVESTIGADO A ritualidade da visita: 'Mãozinhas para trás’ O visitante (in)desejado: 'Tem zoação o tempo todo’ Uma pedagogia da visita? 'Vou estalar os dedos quando for para sair’ Passear não pode? 'Em vez de ir para a praia, vêm para cá’ 'Cultura de massa’ e visita escolar: 'Essa maquete parece a escola do Harry Potter’ Sentimentos da visita: 'Deu certo’; 'quero esquecer’; 'foi inesquecível’ 3. ESCOLAS E PROFESSORES NA VISITA ESCOLAR AO CENTRO CULTURAL O papel da escola na visita: 'Quem trouxe primeiro foi a escola’ Escolas públicas e particulares: 'Falou que é particular, a gente já se prepara’ O professor na visita: 'Tem hora que só atrapalha’ Os motivos da visita: 'Esses espaços são públicos, são nossos’ 4. CENTRO CULTURAL E PROJETO EDUCATIVO Centro cultural: 'Trabalho assim, que é um verdadeiro cardápio’ O atendimento às escolas: 'É uma batalha constante entre qualidade e quantidade’ A 'velocidade’ do centro cultural: 'Falta integração entre os projetos’ O setor educativo do centro cultural: 'Onde fica o nosso lugar?’ A preparação da equipe: 'Tem hora que liga o automático e vai’ O monitor do centro cultural: 'Até hoje só tive emprego informal’ O centro cultural: Algumas informações 5. A ESCOLA FOI AO MUSEU! RETOMANDO O TEMA APÊNDICE: OS PROCEDIMENTOS DA PESQUISA
A 'caixa de ferramentas’ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O autorze
Cristina Carvalho – É doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde atua como professora no Programa de Pós-graduação em Educação e coordenadora dos cursos de graduação em Pedagogia e de especialização em Educação Infantil. Coordena também o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Museu, Cultura e Infância (Gepemci) e tem experiência na área de educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação não formal, museus, cultura, educação infantil e formação de professores.
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