As questões de escolarização e de letramento que afetam o povo de Moçambique envolvem os decisivos problemas que a modernidade impôs aos povos da periferia do mundo ocidental e cristão; portanto, a nós brasileiros também. O autor nos incita a pensar que não há uma linha reta a unir a difusão da leitura e escrita em sociedades como a moçambicana e a partilha universal dos benefícios das culturas urbanas e tecnológicas.
Tabela de Conteúdo
Introdução
Uma microrradiografia da sociedade moçambicana
a partir da etnicidade
Do pós-nacional ao intercultural
Fundamentos para uma antropologia dos sentidos
A língua como patrimônio cultural
A introdução da escrita numa cultura acústica
Cultura(s) acústica(s) e cultura(s) letrada(s): algumas questões
básicas para uma compreensão do fenômeno do letramento
A política de letramento em Moçambique no pós-independência
O bilingüismo em debate
Letramento e multilingüismo em Moçambique:
que caminhos para o futuro?
A questão da educação intercultural na ordem do dia
Conclusão
Referências bibliográficas
Abreviaturas
Anexos
Sobre o autor
José de Sousa Miguel Lopes
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995), doutorado em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e pós-doutorado pela Universidade de Lisboa (2013). Atualmente é professor no Mestrado em Educação na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Moçambique, educação, letramento, formação de professores, cinema, antropologia cultural.