O tema fundamental discutido nesse livro trata do problema da competitividade e da concorrência face a alterações institucionais.
A análise contempla uma discussão teórica baseada na Nova Economia das Instituições e na Teoria de Organização industrial, bem como uma aplicação empírica a três sistemas agro industriais brasileiros, no contexto da liberalização econômica dos anos 90.
A primeira parte do livro oferece uma ampla revisão da Nova Economia das Instituições, as contribuições seminais para seu desenvolvimento, suas premissas e proposições. A segunda parte extrai da OI a economia positiva da regulamentação discutindo a concorrência em suas várias
dimensões. Nesse contexto são analisadas os novos papéis da política industrial e da política de concorrência, enfatizando o binômio
cooperação/competição. A terceira parte do livro propõe uma metodologia de análise da competitividade e aplica essa metodologia aos sistemas agroindustriais do café, trigo e leite, enfatizando o papel desempenhado pelas organizações corporatistas.
Содержание
Prefácio
Apresentação
Introdução
A teoria de organização industrial e a economia dos custos de transação: linhas gerais do referencial analítico
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
PARTE I – A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL
Capítulo 1 – Antecedentes
Paulo Furquim de Azevedo
1.1. Coase e os anos 30: o redirecionamento do enfoque
1.2. Economia da Informação: as bases vindas da ortodoxia
1.3. Arrow e a Economia das Organizações
1.4. Simon: redefinindo o agente econômico
1.5. Alchian & Demsetz: a economia dos direitos
de propriedade.
1.6. Williamson, Klein et alii: dimensionalizando as transações, o papel da especificidade de ativos.
Capítulo 2 – Níveis analíticos
Paulo Furquim de Azevedo
2.1. Definições…
2.1.1. Custos de transação: o conceito
2.1.2. Instituições.
2.2. Complementaridade entre os diferentes níveis analíticos
2.2.1. Ambiente Institucional
Elizabeth Maria M. Q. Farina | Paulo F. de Azevedo | Maria Sylvia M. Saes
2.2.2. Economia dos Custos de Transação: a análise da estrutura de governança.
2.3. Instituições e eficiência.
Capítulo 3 – Economia dos Custos de Transação
Paulo Furquim de Azevedo
3.1. Pressupostos comportamentais
3.1.1. Racionalidade limitada
3.1.2. Oportunismo
3.2. Dimensões das transações
3.2.1. Especificidade de ativos
3.2.2. Freqüência.
3.2.3. Incerteza
3.3. Um modelo para a escolha da forma organizacional
3.3.1. Modelo: forma reduzida
3.3.2. A transformação fundamental
3.3.3. O modelo principal
Tecnologia de Produção Comum
Tecnologia de Produção Distinta
PARTE II — REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA ANTITRUSTE E POLÍTICA INDUSTRIAL
Capítulo 4 – Regulamentação, Política Antitruste e Política Industrial
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
4.1. Objetivos e Conflitos
Regulamentação Social
Regulamentação Econômica e Poder de Monopólio
Política Antitruste e Poder de Monopólio
Política Industrial
Conflitos na Correção das Falhas
4.2. Das falhas de mercado ao critério da ‘irremediabili
4.3. Do critério da estrutura para o da eficiência
4.4. Da eficiência estática para a eficiência dinâmica:
o papel da cooperação horizontal e da concorrência.
4.5. Da firma para os sistemas produtivos:
o papel da cooperação vertical
Coordenação e Competitividade Sistêmica
O Papel do Estado e das Organizações de Interesse Privado Política Industrial e Política de Defesa da Concorrência.
4.6. Conclusão.
Uma aplicação aos Sistemas Agroindustriais
PARTE III — A EXPERIÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO
DE SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS NO BRASIL
Capítulo 5 – Abordagem sistêmica dos negócios agroindustriais e a
economia de custos de transação.
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
Capítulo 6 – Ação sistêmica e visão segmentada: Os Paradoxos da Prática da Regulamentação do Agribusiness Brasileiro.
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
6.1. A Política Industrial do Trigo
6.2. A Política de Estabilização e a Exploração do Poder de Monopólio no Mercado Internacional do Café
6.3. O Controle da Formação de Preços do Leite
Capítulo 7 – Os desafios do livre mercado
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
Maria Sylvia Maccbione Saes
7.1. O ‘Dia Seguinte’ da Desregulamentação
Os Impactos Sobre o SAG do Trigo
A Desorganização do SAG do Café
A Intensificação da Concorrência no SAG do Leite
7.2. Novas Estratégias Competitivas e as Mudanças nas Estruturas de Governança
A Segmentação do Mercado no SAG do Trigo.
Segmentação e Diferenciação no SAG do Café
Integração dos Mercados e Políticas de Produto no SAG do Leite
7.3. Conclusão
Capítulo 8 – O papel das instituições públicas e privadas na
coordenação dos sistemas agroindustriais: em busca da competitividade sistêmica
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina
Mudanças Institucionais e a Metamorfose das Associações
Conclusão
Anexos
Glossário
Об авторе
Elizabeth Maria Mercier Querido Farina Doutora em Economia pela Universidade de São Paulo. Professora livre docente do Departamento de Economia da FEA/USP. Coordenadora adjunta do PENSA – Programa de Estudos do dos Negócios do Sistema Agroindustrial – FEA/USP.
Paulo Furquim de Azevedo Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo. Coordenador do Curso de Engenharia de Produção
Agroindustrial da Universidade Federal de São Carlos — UFFSC. Membro da equipe do PENSA.
Maria Syivia Macchione Saes Doutora em Economia pela Universidade de São Paulo. Professora da Faculdade de Economia da Universidade
Mackenzie. Membro da equipe do PENSA. Membro da equipe do FIPE — agrícola.