Sully Prudhomme nasceu na França e se consagrou como um dos maiores escritores franceses de sua época. Prudhomm foi um dos principais poetas do parnasianismo e recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1901. Em Diário Íntimo, Prudhomme carrega a inclinação introspectiva de seu espírito, suas dúvidas e sua inquietação que as coisas terrenas não conseguem dissipar. Esses são os temas habituais de sua composição, neste livro exacerbado porque escrito para o próprio autor que declarava: ‘ Escrever para si mesmo é repousar.’
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Vencedor do prêmio Nobel de 1901, Sully Prudhomme (1839 – 1907), pseudônimo de René-François-Armand Prudhomme, nasceu na França e se consagrou como um dos maiores escritores franceses de sua época. Foi um dos principais poetas do parnasianismo, movimento literário que almejava a restauração da elegância e equilíbrio além da volta dos padrões estéticos para a poesia, a qual foi substituída, segundo os parnasianos, pelos exageros do Romantismo.
Sully Prudhomme, iniciou sua formação no instituto politécnico, mas um problema nos olhos o forçou a abandonar a carreira cientifica ainda cedo. Chegou também a estudar direito, entretanto seu amor pela literatura o fez se afastar da advocacia e se dedicar as letras.
Durante sua carreira como escritor, Prudhomme seguiu dois estilos literários. O primeiro, culpa de um infeliz caso de amor, continha um lirismo pessoal e melancólico repleto de drama e romantismo. Já o segundo, o qual obteve maior reconhecimento, seus poemas passaram a ser mais analíticos com expressões objetivas e verdades filosóficas. Suas obras passaram a ter perfeição formal e elegância, típicas do Parnasianismo, com temas de índole filosófica e científica.
Em 1881 foi eleito membro da Academia Francesa e em 1901 tornou-se o primeiro escritor homenageado com o primeiro prêmio Nobel de Literatura da história.