Em Preta e mulher, Tsitsi Dangarembga mergulha profundamente em questões como racismo, misoginia e patriarcado, que marcaram e marcam a vida das mulheres no Zimbábue, país com histórico colonial violento.
Na ‘Introdução’, Tsitsi faz um relato de sua história pessoal, no contexto da história de seu país.
O primeiro ensaio, ‘Escrever como preta e mulher’, é dedicado a revelar como a escrita tornou-se um instrumento de análise de sua condição de preta e mulher escritora.
O segundo ensaio, ‘Preta, mulher, e a supermulher feminista preta’, é sobre como a trajetória da sociedade zimbabuana durante o colonialismo determinou o comportamento das mulheres nos espaços públicos e privados.
No último ensaio, ‘Descolonização como imaginação revolucionária’, a autora defende a necessidade da descolonização mental africana para se alcançar a igualdade discursiva, por um futuro mais justo e sem medo.
Содержание
Introdução
Escrever como preta e mulher
Preta, mulher, e a supermulher feminista preta
Descolonização como imaginação revolucionária
Notas
Об авторе
Tsitsi Dangarembga nasceu na Rodésia, hoje Zimbábue. Atualmente vive em Harare, capital do país. É escritora, cineasta, dramaturga, poeta, professora e mentora. É feminista e ativista. É idealizadora e diretora de diversos projetos e programas que dão suporte financeiro e técnico para mulheres que atuam como artistas e cineastas no Zimbábue e na África como um todo.
Tsitsi Dangarembga foi a primeira mulher negra do Zimbábue a publicar um livro em Inglês: Nervous conditions (1988), publicado no Brasil, pela Kapulana, como Condições nervosas.
Preta e mulher é seu primeiro livro de ensaios. É autora também da trilogia de ficção cuja protagonista é Tambudzai, publicada pela Kapulana no Brasil: Condições nervosas, O livro do Não e Esse corpo lamentado.