A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios.
E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento.
E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação… o que
acontece em todos os momentos da vida.
Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro até mesmo para desmascarar o uso das estratégias.
Em discussões, o objetivo de todos é persuadir. No entanto, o melhor resultado é obtido pela pessoa mais hábil em manter a sua posição. Esta obra cataloga os truques utilizados por profissionais de todas as áreas. Pode ser que você esteja com a razão, mas, uma vez que você entre num debate, estar certo não é o suficiente.
Você precisa conhecer os movimentos dessa arte para ter força no jogo.
Este livro ensinará tudo o que você precisa saber.
Про автора
Sobre o autor: Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX da corrente irracionalista. Nasceu em Danzig, na Prussia, 22 de Fevereiro 1788 e morreu em Frankfurt, 21 de Setembro 1860.
Conviveu com diversos intelectuais que frequentavam sua casa em Weimar, centro da vida cultural alemã, estabelecendo forte amizade com Goethe.
Influenciou alguns dos maiores artistas e pensadores de sua época e das décadas seguintes: de Richard Wagner, na criação da obra Tristão e Isolda à Freud e Jung, pois a análise da repressão do pensamento de Schopenhauer serviu como base de fundamentação da teoria psicanalítica. E atravessou outros campos fora da Filosofia, e em todos os gêneros literários, dos contos e romances à poesia em autores como Tolstoi, Thomas Mann, Borges, Tchekhov, T.S. Eliot, Rilke, Machado de Assis e muitos outros.
Deixou inúmeras obras importantes, dentre elas O Mundo como vontade e representação (1819) e Parerga e Paralipomena (1851).