De que modo nossa linguagem consegue ser uma representação da realidade? É possível figurarmos as coisas como efetivamente elas são num espaço que é dirigido para fora nós? Os valores que são atribuídos aos fatos estariam nos próprios fatos ou ultrapassam as fronteiras do mundo? Há fatos ou propriedades morais? Como ocorre a conexão entre nossas crenças morais, os fatos e sua normatividade? É possível falarmos de conhecimento moral com a mesma confiança com que falamos de conhecimento científico? Qual a natureza da discordância ou relativismo moral? Podemos falar na existência de fatos ou propriedades morais que garantem a natureza cognitiva de nossas representações? A obra Realidade, Linguagem e Metaética em Wittgenstein pretende mostrar que se, no Tractatus, o autor defende o não-cognitivismo como alternativa para demarcar os limites das proposições científicas, a partir de Investigações, Wittgenstein defende um cognitivismo pragmático, em que os jogos de linguagem morais são expressão intersubjetiva compartilhada pela forma de vida humana.
Про автора
Léo Peruzzo Júnior
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre e Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (Mestrado e Doutorado) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e do Centro Universitário Franciscano do Paraná (UNIFAE/PR). Editor da Aurora Journal of Philosophy. Pesquisa os seguintes temas: Metaética, Representação Mental do Conteúdo Moral, Filosofia da Linguagem e da Mente e Filosofia do Direito