Conhecido por haver revolucionado a semiologia com Obra Aberta, em que propunha a primazia da interpretação, Umberto Eco, nestes ensaios escritos entre 1985 e 1990, agora defende os diretos do texto: ‘dizer que um texto é potencialmente sem fim não significa que todo ato de interpretação possa ter um final feliz’. Mais do que uma reviravolta no conjunto de obras que a Editora Perspectiva vem publicando sistematicamente, a aceitação de um novo desafio: descobrir quais os limites da interpretação.
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INTRODUÇÃO
1. INTENTIO LECTORIS: APONTAMENTOS SOBRE A SEMIÓTICA DA RECEPÇÃO
1.1. Arqueologia
1.2. Três Tipos de Intenções
1.3. Defesa do Sentido Literal
1.4. Leitor Semântico e Leitor Crítico
1.5. Interpretação e Uso dos Textos
1.6. Interpretação e Conjectura
1.7. A Falsificação das Más Interpretações
1.8. Conclusões
2. ASPECTOS DA SEMIOSE HERMÉTICA
2.1. Dois Modelos de Interpretação;
2.2. A Semelhança Mnemotécnica
2.3. O Discurso Alquímico e Segredo Diferido
2.4. Suspeita e Esbanjamento Interpretativo
3. O TRABALHO DA INTERPRETAÇÃO
3.1. Critérios de Economia
3.2. Idioleto Textual e Variedade de Interpretações
3.3. Sobre a Interpretação das Metáforas
3.4. Falsos e Contrafações
3.5. Pequenos Mundos
4. AS CONDIÇÕES DA INTERPRETAÇÃO
4.1. As Condições Minimais da Interpretação
4.2. Chifres, Cascos, Sapatos: Três Tipos de Abdução
4.3. Semântica, Pragmática e Semiótica do Texto
4.4. Sobre a Pressuposição
4.5. Charles Sanders Personal: Modelos de Interpretação Artificial
4.6. Semiose Ilimitada e Deriva
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE DE NOMES
Про автора
Umberto Eco (1932-2016), filósofo, linguista e escritor, estudou Filosofia na Universidade de Turim e foi professor de Semiótica na Universidade de Bolonha. Seus ensaios são dedicados a temas como estética, semiótica, filosofia da linguagem, sociologia da cultura e teoria da literatura e da arte. Entre eles destacam-se ‘Obra Aberta’, ‘Apocalípticos e Integrados’, ‘A Estrutura Ausente’, ‘As Formas do Conteúdo’, ‘Signos de Três’, entre outros. É autor também de ‘O Nome da Rosa’, ambientado num mosteiro medieval, e ‘O Pêndulo de Foucault’, um romance das ideias, sobre a relação entre razão e irracionalismo.