Em A loucura das massas, Douglas Murray examina as questões mais polêmicas do século XXI: sexualidade, gênero, tecnologia e raça. E revela a nova guerra cultural cujo campo de batalha são os ambientes de trabalho, universidades, escolas e casas, tudo em nome da justiça social, das políticas identitárias e da interseccionalidade.
Na era pós-moderna em que vivemos, as grandes narrativas da religião e da política entraram em colapso. No lugar delas, deu-se início a uma cruzada para corrigir o que é considerado ‘errado’ e a uma manipulação da identidade, ambas aceleradas por novas formas de mídias sociais e jornalismo. Interesses de nichos passaram a dominar a sociedade, que se torna cada vez mais tribal.
Douglas Murray afirma que ‘o objetivo da política identitária parece ser politizar absolutamente tudo. Transformar todo aspecto da interação humana em uma questão política. […] Os chamados para gastar nosso tempo descobrindo nosso lugar e o lugar dos outros na hierarquia da opressão são convites não somente para uma era de olhar para o próprio umbigo, mas também para transformar cada relacionamento humano em uma calibração de poder político. Em uma era sem propósito e um universo sem significado claro, esse chamado para politizar tudo e então lutar por isso tem um atrativo indubitável. Isso dá um tipo de sentido à vida’.
Nenhum leitor, seja qual for seu espectro político, deve ignorar a argumentação cuidadosa e provocativa deste A loucura das massas, que busca atribuir algum sentido à discussão que envolve as questões mais complicadas da geração atual. O autor finaliza com um apelo em prol da liberdade de expressão, dos nossos valores em comum e da sanidade em uma época de histeria em massa.
关于作者
Douglas Murray é jornalista baseado no Reino Unido. É autor do best-seller The Strange Death of Europe: Immigration, Identity, Islam (2017). Escreve para The Spectator desde 2000 e é editor associado da revista desde 2012. Já teve textos publicados em veículos como Wall Street Journal, The Times, The Sunday Times, The Sun, Evening Standard e The New Criterion. Contribui regularmente para a National Review e foi colunista da revista Standpoint desde a sua fundação.