O ideal seria fazer um ‘mapa do tesouro’ para explicar ao leitor o conteúdo desse pequeno livro, cheio de belas imagens, que conta um pouco da vida de pessoas tão admiráveis.
Para quem gosta de aprender e ensinar, não há lição mais valiosa do que as experiências narradas por Drauzio Varella e Miguel Nicolelis – instigados por Gilberto Dimenstein – sobre suas próprias trajetórias. Entre a educação e a ciência, eles não tiveram dúvidas de ir em busca dos maiores desafios, de querer vencer as lutas mais difíceis: desenvolver um mapeamento da rede neuronal, reduzir a transmissão da Aids, tratar de pacientes com câncer, devolver a mobilidade para deficientes físicos, informar um país sobre os males do tabagismo e assim por diante.
Há muitas revoluções e muitas guerras acontecendo ao mesmo tempo no mundo. Esse livro traz depoimentos de dois guerreiros do aprendizado. Pessoas que, procurando fazer a sua parte, fazem muito mais do que isso. – Papirus 7 Mares
表中的内容
Prefácio
Gilberto Dimenstein
Primeiras lições
A meia dúzia que faz a diferença
Momento de decisão
A construção do propósito
Aprender: Caminho para a liberdade
Glossário
关于作者
DRAUZIO VARELLA – Paulistano, é médico cancerologista formado pela USP. Foi um dos fundadores do Curso Objetivo, onde lecionou química durante muitos anos. No início dos anos 1970, trabalhou na área de moléstias infecciosas do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos dirigiu o serviço de imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992, o serviço de câncer no Hospital do Ipiranga. Deu aulas em várias faculdades do Brasil e em instituições do exterior, como o Memorial Hospital de Nova York e a Cleveland Clinic (EUA). Em 1986, foi responsável por campanhas radiofônicas sobre a prevenção à Aids. Na televisão, apresentou séries sobre o corpo humano, primeiros socorros e combate ao tabagismo no Fantástico da Rede Globo e, desde 1996, entrevista especialistas sobre temas relacionados à saúde em programas veiculados pelo Canal Universitário e pela TV Senado. Atualmente, dirige no rio Negro, um projeto de bioprospecção de plantas brasileiras que busca obter extratos para testes experimentais em células tumorais malignas e bactérias resistentes aos antibióticos. Entre suas obras destacam-se: Estação Carandiru (prêmio Jabuti de 2000), Por um fio (2004), Borboletas da alma (2006) e O médico doente (2007), todos publicados pela Companhia das Letras. MIGUEL NICOLELIS – Também é um paulistano formado em Medicina pela USP, onde cursou ainda o doutorado em Fisiologia. Já o pós-doutorado foi realizado na Universidade Hahnemann (Filadélfia, EUA). É professor titular de Neurobiologia e Engenharia Biomédica e codiretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke, onde atualmente coordena um grupo de pesquisadores que está na vanguarda das tentativas de integrar o cérebro humano com as máquinas (neuropróteses ou interfaces cérebro-máquina). O principal objetivo das pesquisas é desenvolver próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia, seja ocasionada por acidentes ou decorrente de enfermidades. Apontado em 2004 pela Scientific American como um dos 20 pesquisadores mais importantes da atualidade, é considerado um forte candidato ao prêmio Nobel. Seu trabalho está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) sobre as tecnologias que vão mudar o mundo. Além disso, lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), na capital do Rio Grande do Norte, composto por um centro de pesquisas com tecnologia de ponta aliado a um projeto social de educação. GILBERTO DIMENSTEIN (mediador) Obteve reconhecimento dentro e fora do Brasil por suas reportagens investigativas. Já foi agraciado com o grande Prêmio Jabuti de Livro de Não-ficção e ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos. Seus livros Cidadão de papel e Aprendiz do futuro são utilizados nas escolas para estudos sobre cidadania. É também o idealizador da Cidade Escola Aprendiz, experiência de educação comunitária considerada referência mundial pela Unesco e pelo Unicef.