O conto A Escrava é narrado por uma senhora branca, que decide ajudar dois escravos fugitivos; uma mulher, à beira da morte, e seu filho, Gabriel. Com o estilo direto e crítico de Maria Firmina dos Reis à crueldade da escravidão, A Escrava mostra os sentimentos dos escravos e a coragem dos abolicionistas na luta para ajudar a causa.
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Maria Firmina dos Reis nasceu em 11 de março de 1822, na ilha de São Luís, Maranhão, filha de uma escrava liberta e de um amigo do homem que havia sido seu dono.
Conseguiu estudar e, mais tarde, ser aprovada como professora primária. Dava aulas em um colégio local e viajava, até um barracão emprestado, onde ensinava crianças que não podiam se deslocar para assistir às aulas.
Em 1859, publicou o romance Úrsula, considerada a primeira obra literária de uma mulher no Brasil. Nessa época, estudou música e participou de antologias
Ativista do abolicionismo, Maria Firmina dos Reis publicou, em 1887, o conto A Escrava, e, no ano seguinte, o Hino da Libertação dos Escravos.
Maria Firmina dos Reis faleceu em 1917, aos 95 anos.