Atualmente, os verbos mais associados à ansiedade são ‘controlar’ e ‘lutar’. E são muitos os exercícios, as dicas e as técnicas para isso. Porém, embora seja útil e importante, o controle não é o principal meio para lidar com a ansiedade: o que ela nos pede é diálogo. Assim, devemos compreendê-la como uma das mais importantes defesas de que dispomos para lidar com o mundo. Porém, se a ansiedade não é acolhida e olhada com aceitação, pode se transformar de saudável em patológica. O desconforto que ela provoca nos chama ao cuidado. Nesta obra – dirigida a terapeutas e a todos aqueles que vivenciam esse estado cotidianamente –, Ênio Brito Pinto parte da perspectiva gestáltica para mostrar que é possível usar a ansiedade a nosso favor, fazendo -a dialogar com a liberdade, a criatividade e a esperança.
Circa l’autore
Ênio Brito Pinto é psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Mestre e doutor em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é pós-doutor em Psicologia Clínica pela mesma instituição. Gestalt-terapeuta, coordena o Núcleo de Terapia Breve do Instituto Gestalt de São Paulo e atua como professor convidado de cursos de especialização e formação em Gestalt-terapia no Brasil. Autor de diversos capítulos de livros, escreveu, entre outras obras, Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica – Elementos para a prática clínica e Elementos para uma compreensão diagnóstica em psicoterapia – O ciclo de contato e os modos de ser, ambos publicados pela Summus.
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